Simplicidade e Martírio

Ontem, 30 de novembro, foi o dia de santo André. Este que foi o primeiro apóstolo. O apóstolo que disse a seu irmão, Simão, que havia encontrado o Cristo. Simão que depois seria chamado Pedro, da qual Jesus edificaria Sua Igreja, a Igreja Católica. Santo André também foi o apóstolo que conseguiu os cinco pães e dois peixes na ocasião do milagre da multiplicação. Santo André, logo após receber o Espírito Santo em Pentecostes, saiu para pregar o Evangelho na região da Grécia. Seu amor por Jesus, seu empenho na pregação do Evangelho, fez com que fosse perseguido e assassinado. Sofreu o martírio de uma forma muito cruel. Conta a tradição que Santo André seria crucificado como Jesus mas, não se achando digno de ser morto como seu Mestre, pediu que o crucificassem de outra forma. Atendendo ao seu pedido, o crucificaram na cruz em forma de X. Conta-se também que Santo André não foi pregado à cruz e sim amarrado, o que prolongou o seu sofrimento.
A linda história de santo André me dá a oportunidade de falar de um tema que por estes dias estava querendo falar aqui, mas não tinha um “pontapé inicial”. Esse tema é o Martírio. O martírio que é muito mais que a morte, é a entrega. Santo André foi um dos primeiros mártires da história da Igreja. O seu sangue derramado foi para a Igreja, como água derramada ao pé da árvore, que serviu de sustento. Se hoje vemos as flores e os frutos da nossa Igreja, temos que saber que esta Árvore foi regada pelo sangue dos mártires que não tiveram medo de dar suas vidas por Amor a Deus e à Igreja.
Mas, nestas minhas reflexões, vejo que não se vêem mais os mártires. Quase não se ouve falar de pessoas que morreram por causa da Igreja. Ou que são perseguidas por seguirem Jesus. Porque será?
Estes dias eu estava numa festa e assim, meio que do nada, me veio um pensamento: “Estão se acabando os mártires porque as pessoas estão perdendo a coragem de renunciar às pequenas coisas quanto mais à própria vida”
Fiquei inquieto com esse pensamento todos esses dias que passaram. Refletindo mais um pouco lembrei-me de Santa Teresinha do Menino Jesus que queria ser santa nas coisas simples, nos pequenos gestos, nas humildes renúncias. Assim chegou à santidade e contempla a face do Senhor.
Devemos ter a coragem de Santa Teresinha para renunciar àquilo que é pequeno para conseguirmos renunciar à própria vida como Santo André. Quem não renúncia o mínimo tampouco renunciará o máximo. Talvez essa pequena renúncia seja um perdão, algum jejum, um bom dia... Não sei, você sabe! O que interessa é fazer o “pequeno” para chegar ao “grande”.
Somente é cheio do Espírito Santo aquele que é vazio de si. E somente é possível a santidade àquele que é cheio do Espírito. Logo, ser santo é ser somente de Deus.

Matheus Barbosa

2 Comentarios:

lunkes disse...

SAUDAÇÕES EM CRISTO JESUS
Prazado, parabens pelo apostola rico que acabo de encontrar.
Neste final de semana, fiz o cursilho na diocese de Jales e me sinto renovado para continuar a caminhada.
Notei em ti grande perseverança e determinação e gostaria que me incluisses em tuas orações.
Iniciei a leitura diaria neste site e gostaria de alguns conselhos.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx?Data=27/9/2011
que eu saiba enxergar a Graça de Deus
forte abraço
facebook https://www.facebook.com/jalesfalcao

Matheus Barbosa disse...

Olá Lunkes,
Obrigado pelas belas palavras. É isto o gratificante de gastar um pouco do tempo para escrever sobre Deus.
Saiba que rezarei por você, reze por minha perseverança também. Já agradeço por isso.
Quanto ao que você pediu (conselhos), não entendi bem o que quis dizer, nem mesmo o motivo do link.
Caso quiser alguma explicação, algum conselho, você pode me enviar clicando em 'CONTATO', em baixo do título do blog, assim é mais seguro.
No mais, o que eu puder lhe ajudar estarei disposto. Grande Abraço, amigo.

Postar um comentário

Comente esta postagem. Deixe sua opinião. Contribua!

Seguidores

 
^ Voltar ao Topo