O Meu Céu, as Estrelas e o Sentido Delas

Estrelas nos encantam, aliás, pelo menos a mim encanta. Eu gosto de as vezes parar e olhar para o céu, procurar um sentido nessa imensidão muito bem recheada de estrelas. Fico a imaginar o sentido de cada estrela no céu. Cada uma à sua distância, com seu brilho próprio, com seu aspecto particular, cada uma dando sentido ao infinito.

No céu da minha vida contemplo também estrelas. Algumas distantes, outras que me estão mais perto. Algumas com seu brilho tão pequeno, outras com um brilho quase ofuscante. Também em todas estas estrelas procuro o sentido de cada uma delas. Não subestimo nenhuma, seja pelo seu modo de brilhar, pelo seu tamanho, beleza ou distância. Sei que todas elas fazem parte deste meu céu interior. E cada uma delas dão um toque de luz naquilo que é escuridão em mim.

Assim compreendo os relacionamentos que mantenho em minha vida. Quando muitas vezes olho ao meu redor e vejo que além do meu mundinho interior, tem um elevado número de pessoas, ou estrelas, empenhadas em fazer do céu da minha vida mais iluminado e bonito. E a nenhuma delas subestimo por estarem longe ou perto. Por serem pouco ou muito brilhantes. Em todas elas tendo encontrar o sentido delas estarem neste meu céu.

Não subestimar ou esperar demais, aliás, ou esperar aquilo que queremos e não aquilo que é próprio da estrela, muitas vezes não faz muito sentido. Podemos imaginar um céu cheio de estrelas com brilho ofuscante, muito próximas de nós, todas elas lado a lado e com o mesmo tamanho. Não acho que seria tão bonito. Às vezes devemos encontrar a beleza naquilo que não é tão simétrico à nossa matemática. E isso deve ser aplicado em nossa vida para evitarmos o desejo de que todas as pessoas, ou estrelas, sejam iguais em tamanho, brilho e distância. E assim perdermos a chance de contemplar um céu, uma vida, feita de uma diversidade uniforme feita de pessoas e estrelas.

Aprendi com essa astronomia da vida, que o importante não é querermos escolher arbitrariamente o sentido que as pessoas darão em nossas vidas. Mas, deixar naturalmente que elas dêem este sentido, a nós cabe somente encontrá-lo, não passivamente, mas fazendo a cada dia a experiência do olhar, olhar nos olhos, buscar aprofundar no significado que ela tem em você. E quando encontramos este sentido podemos respeitá-lo por mais que não nos tenha agradado de início. Pois no fim aprendemos que a esta estrela, por mais que ela não seja como queremos, cabe iluminar uma parte de nossa escuridão.

Pronto terminei.
Ah! Sim falei de estrelas e não cometas, que passam rapidamente e pouco podemos observar seu brilho. Mas, isso podemos falar em outra hora.

Matheus Barbosa

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