Naqueles dias de dor. Quando os discípulos perderam o Mestre, saíram dois deles para Emaús, uma cidadezinha pequena, perto de Jerusalém. Saiam tristes, desiludidos. Deixando em Jerusalém a memória e os sonhos. Buscavam um lugar para se refugiar. Um lugar onde pudessem resmungar e choramingar sem que ninguém os incomodasse. Foram os dois sozinhos, pelo caminho, comentando tudo o que tinham passado em Jerusalém durante todos esses últimos tempos em que o Mestre ainda estava no meio deles. Eis, que encontram com mais um no caminho. Julgaram ser um homem como eles, pois afinal, o que esperar de extraordinário em um momento destes? O seu Mestre já tinham ido. Seu amigo morreu! Nada mais podiam esperar nem perder.
Continuaram seguindo, agora com um estranho no meio deles. Talvez fosse um forasteiro, afinal ele não sabia de nada. Nem sequer sabia sobre seu amigo Jesus. Era um qualquer, um homem mal informado. Não entendia nada sobre o que eles resmungavam pelo caminho. Mesmo assim resolveram continuar o caminho e explicar a ele tudo o que estavam passando.
O bom homem os ouviu tranquilamente, era sereno, caminhava calmamente e com o olhar os confortava. Seus passos eram sempre firmes e o seu ritmo era o mesmo que o dos outros, assim caminhavam lado a lado. Nem um mais à frente nem outro mais atrás. Iguais. Atenciosamente os ouviu, mas quando pôde soltou a voz. Olhava-os nos olhos, como se os conhecessem há anos. Gesticulava e até sorria para eles. Já havia o vinculo de uma amizade. O homem não hesitou em falar a verdade e chamar a atenção deles. Afinal, assim como disse o homem, eles não tinham inteligência e tinham o coração duro para acreditar nos profetas. Os discípulos espantaram, afinal ele era um desconhecido, mas falava com tanta autoridade diante deles. Era um forasteiro qualquer, mas, suas palavras inflamavam seus corações.
O homem que antes bem atento ouvia, agora com muito amor os exortava e os dois ficavam silenciosos.
O dia já estava chegando ao fim, a caminhada já tinha sido longa e cansativa. Os dois discípulos resolveram então arrumar um lugar para descansar, já o bom forasteiro continuou seguindo sem mesmo se despedir. Era calmo nas suas passadas e parecia que sabia onde iria passar a noite. Algo que espantou os discípulos, pois ali era o único lugar mais próximo para se aconchegar e esperar o novo dia. Olhando para aquele homem que seguia, via que ele precisava de um lugar para tomar um banho, comida e uma cama. Mas, no íntimo, perceberam que não era o homem que precisava deles, mas eles precisavam muito mais daquele homem nas suas vidas. Aquele homem confortou seus corações e já era digno de ser chamado de senhor, pois não era mais um forasteiro e sim um companheiro, um Mestre. Impulsionados por esta necessidade disseram: “Senhor, fica conosco! Já é tarde e a noite já vem!”. O homem, com um olhar humilde e uma alegria aparente resolveu voltar e ficar com eles. Os três ficaram felizes.
De pressa arrumaram uma casa onde puderam descansar. E estando na mesa, colocaram o homem em um lugar de respeito. Entregaram o pão para ele, para que ele pudesse partir. Não se fazia isto com qualquer um. Mas, aquele homem os tocou o coração de tal forma que já se sentiam amigos dele. O homem tomou o pão calmamente, olhou nos olhos e deu um sorriso para cada um deles e olhando para o céu abençoou o pão, partiu-o e serviu-o.
Houve um silêncio. Um espanto para os discípulos. Não conseguiam exprimir nenhuma palavra àquele homem. Era como se tivessem tirado uma venda dos seus olhos. Apenas sorriram ao reconhecer o Mestre. Não esperavam aquilo, pois para eles o Mestre havia morrido para sempre e junto com Ele todos os sonhos e toda a missão também.
E antes que acabasse seus sorrisos e seus pensamentos Ele desapareceu do meio deles. Ficaram novamente os dois sozinhos. E Ainda meio confusos por tudo. Olhando um para o outro, quase juntos disseram: “Não nos abrasava o coração quando Ele falava pelo caminho?”.
Ficaram impressionados e viram o quanto eram incrédulos. Cegos pela sua tristeza e pessimismo, deixaram Jesus morto e não o ressuscitaram nos seus corações.
Tentaram até dormir e deixar para voltar a Jerusalém pela manhã, mas não conseguiam. Era grande a alegria, era o Mestre que estava vivo! Tinham que contar isto para todos, para que também eles se alegrassem. Esqueceram do cansaço, da fome, esqueceram de tudo e na mesma hora voltaram pelo caminho que não era mais escuro, pois habitava no coração deles a Luz.
Continuaram seguindo, agora com um estranho no meio deles. Talvez fosse um forasteiro, afinal ele não sabia de nada. Nem sequer sabia sobre seu amigo Jesus. Era um qualquer, um homem mal informado. Não entendia nada sobre o que eles resmungavam pelo caminho. Mesmo assim resolveram continuar o caminho e explicar a ele tudo o que estavam passando.
O bom homem os ouviu tranquilamente, era sereno, caminhava calmamente e com o olhar os confortava. Seus passos eram sempre firmes e o seu ritmo era o mesmo que o dos outros, assim caminhavam lado a lado. Nem um mais à frente nem outro mais atrás. Iguais. Atenciosamente os ouviu, mas quando pôde soltou a voz. Olhava-os nos olhos, como se os conhecessem há anos. Gesticulava e até sorria para eles. Já havia o vinculo de uma amizade. O homem não hesitou em falar a verdade e chamar a atenção deles. Afinal, assim como disse o homem, eles não tinham inteligência e tinham o coração duro para acreditar nos profetas. Os discípulos espantaram, afinal ele era um desconhecido, mas falava com tanta autoridade diante deles. Era um forasteiro qualquer, mas, suas palavras inflamavam seus corações.
O homem que antes bem atento ouvia, agora com muito amor os exortava e os dois ficavam silenciosos.
O dia já estava chegando ao fim, a caminhada já tinha sido longa e cansativa. Os dois discípulos resolveram então arrumar um lugar para descansar, já o bom forasteiro continuou seguindo sem mesmo se despedir. Era calmo nas suas passadas e parecia que sabia onde iria passar a noite. Algo que espantou os discípulos, pois ali era o único lugar mais próximo para se aconchegar e esperar o novo dia. Olhando para aquele homem que seguia, via que ele precisava de um lugar para tomar um banho, comida e uma cama. Mas, no íntimo, perceberam que não era o homem que precisava deles, mas eles precisavam muito mais daquele homem nas suas vidas. Aquele homem confortou seus corações e já era digno de ser chamado de senhor, pois não era mais um forasteiro e sim um companheiro, um Mestre. Impulsionados por esta necessidade disseram: “Senhor, fica conosco! Já é tarde e a noite já vem!”. O homem, com um olhar humilde e uma alegria aparente resolveu voltar e ficar com eles. Os três ficaram felizes.
De pressa arrumaram uma casa onde puderam descansar. E estando na mesa, colocaram o homem em um lugar de respeito. Entregaram o pão para ele, para que ele pudesse partir. Não se fazia isto com qualquer um. Mas, aquele homem os tocou o coração de tal forma que já se sentiam amigos dele. O homem tomou o pão calmamente, olhou nos olhos e deu um sorriso para cada um deles e olhando para o céu abençoou o pão, partiu-o e serviu-o.
Houve um silêncio. Um espanto para os discípulos. Não conseguiam exprimir nenhuma palavra àquele homem. Era como se tivessem tirado uma venda dos seus olhos. Apenas sorriram ao reconhecer o Mestre. Não esperavam aquilo, pois para eles o Mestre havia morrido para sempre e junto com Ele todos os sonhos e toda a missão também.
E antes que acabasse seus sorrisos e seus pensamentos Ele desapareceu do meio deles. Ficaram novamente os dois sozinhos. E Ainda meio confusos por tudo. Olhando um para o outro, quase juntos disseram: “Não nos abrasava o coração quando Ele falava pelo caminho?”.
Ficaram impressionados e viram o quanto eram incrédulos. Cegos pela sua tristeza e pessimismo, deixaram Jesus morto e não o ressuscitaram nos seus corações.
Tentaram até dormir e deixar para voltar a Jerusalém pela manhã, mas não conseguiam. Era grande a alegria, era o Mestre que estava vivo! Tinham que contar isto para todos, para que também eles se alegrassem. Esqueceram do cansaço, da fome, esqueceram de tudo e na mesma hora voltaram pelo caminho que não era mais escuro, pois habitava no coração deles a Luz.
NOTA: Aos que quiserem uma narrativa perfeita do mesmo fato e digna de todo o reconhecimento, leia em Lucas 24, 13-35.
Matheus Barbosa
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