Nem "BIg", Nem "Brother", Nem "Reality"

Bem, antes de mais nada quero dizer que esta é minha opinião pessoal. Não é ensinado pela Igreja, até mesmo porque a Igreja tem mais coisas a se preocupar. Bem, agora que esclareci, vamos ao assunto do Big Brother.
O Big Brother é um programa que se denomina um “reality show”, ou seja, “O show da realidade.” Nobres senhores leitores, não sei vocês, mas a minha realidade não tem piscina o dia todo, academia, festas durante a semana, sonequinha à tarde e sequer disputo com "brothers" alguma quantia de dinheiro. Portanto não posso considerar um show de realidade. Vemos algum punhado de pessoas brigando entre si para a conquista (a qualquer custo) de uma alta quantia de dinheiro. Portanto também não é nada “Brother” (irmão em inglês), pois não vejo fraternidade alguma em eliminar outras pessoas através de briguinhas e complôs. Nem sequer o “Big” (grande em inglês) sobrou. Pois o programa é de um nível bem rebaixado. Não vejo nada de crescimento, mas vejo muito apelo à sensualidade misturada com publicidade. Uma mistura bastante medíocre e que faz sucesso com o “povão”. Vejo briguinhas inúteis, por coisas inúteis, em situações inúteis com pessoas inúteis. Enfim, nada útil. Muitos programas da TV consigo tirar algo que acrescenta na minha vida, mas o BBB é um programa que eu sento para assistir e em 3 minutos troco de canal. Por que vai me dando uma agonia ver um grupo de pessoas na piscina falando mal de um "irmão", um grupinho na cozinha brigando por que um "brother" não lavou a louça, e no quarto às 3 da tarde um jovem dormindo. Às vezes nesses 3 minutos dá vontade de ligar na emissora e pedir que me paguem pelo tempo perdido.
Isso tudo sem contar o apelo a baixaria. Quando se trata de explorar o corpo feminino, o sexo, brigas, discussões com palavras de baixo calão e conversas frívolas, o BBB é um veículo eficaz. E claro, isso tudo faz sucesso com o “povão”, que adora um ‘mal feito’ como diria Yasmim, minha amiga. E os publicitários inteligentes aproveitam esta mistura toda como “prateleira” para colocar seus produtos à mostra.
Diante dessa análise não vejo, nem “Big, nem “Brother”, nem “reality”. Vejo o interesse de ganhar dinheiro à custa de um povo intelectualmente preguiçoso. E que diz que “o dinheiro tá curto pro dízimo”, mas liga 30 vezes para a “loira, magrela e chata” perder.
E no fim das contas, no final do mês vemos alguns gastos com telefone. Nos próximos anos vemos nossos filhos sexualmente e psicologicamente desordenados pelo mau exemplo e no fim da vida nos perguntamos “onde erramos?”

Matheus Barbosa

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