Renúncia!

Renunciar não é fácil.
Se há algo a dizer sobre renúncia, poderia ser bem objetivo e dizer isto.
Mas, queria ser mais profundo, queria refletir mais sobre esta questão.
Poderia eu, renunciar às caneladas que as vezes dou na minha cama, quando vou dormir?
Ou talvez poderia renunciar a fazer minhas viagens ao vale dos castelos ao sul do Cazaquistão?
Digo-vos: NÃO PODERIA. Não poderia por que são situações que estão fora do meu alcance. Em outras palavras, não estão no meu direito executá-las.E por isso que a renúncia é tão difícil, pois exige que nos despojemos daquilo que temos direito. Você tem direito de assistir TV? Então pode renunciá-la. Você tem direito de entrar na internet todos os dias? Então pode renunciá-la.
Assustado? Então agora compreendes por que comecei meu texto com aquela frase. Estamos nos entendendo! Que bom!
Posso dizer que renunciar é exigir de si um esforço a se despojar de algo que está no seu direito fazê-lo. Mas, também não termina por aí [vocês estavam avisados que era difícil! (rs)]. A renúncia tem que trazer um fruto. Algo que justifique sua renúncia. Pois se ela não lhe traz efeito algum, de que vale?Se desligo a minha TV para ir para a internet, de que valeu ?Mas, se desligo a minha TV para me aprofundar ao conhecimento de Deus, para viver uma profunda experiência com Deus na oração, para refletir o amor de Deus no próximo, vivendo a caridade no qual Deus nos impele, aí sim justifica a minha renúncia!Renúncia inválida é como a semente plantada, fecundada mas que não deu fruto. O Senhor disse “Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto.” (João 12.24.)E se hoje você ver uma árvore grande, pode ter certeza que uma pequena semente renunciou a si mesma, para que brotasse dela a muda que se tornaria a grande árvore frutífera que vês.


Que árvore queres ser, pequena sementinha?
Matheus Barbosa

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